domingo, setembro 27, 2015

VISITA A BERLIM E POTSDAM.


A visita a Berlim no final do Verão de 2015 encontrou um tempo estranho e ao mesmo tempo criador: de manhã, encoberto, depois o Sol abriu e fez calor, e à tardinha de repente choveu.

A marcação de viagem de avião a partir de Lisboa numa "low cost", com antecedência de pelo menos 2 meses, proporcionou um preço simpático.

Um Hotel bem no centro, na parte ocidental, junto da  zona comercial conhecida por Kuddamm, teve o inconveniente de obrigar a transporte para a parte oriental.

1.º dia
Comecei por visitar a Igreja do Kaiser Wilhem que ficava próxima do Hotel, a qual é protestante. Atualmente a mesma é constituída por o que resta da antiga Igreja e duas estruturas modernas com revestimento azul e em vitral, das quais uma funciona já como igreja e a outra, com uma cruz no alto, servirá para ver a cidade.

Na parte da antiga igreja, quase toda destruída na II Grande Guerra, funcionava um pequeno museu. Na parte nova funcionava a igreja e exibiu-se um concerto musical de Bach. No mesmo pende uma figura de Cristo, suspensa no fundo azul...que são modernos vitrais.


Tomei depois o autocarro 100 que sai do ZOO para a Alexanderplatz (na zona oriental), após comprar um bilhete diário (tageskarte), zonas A-B.

A dita carreira passou junto à Coluna da Vitória (Siegessaule), ao grandioso Parlamento (Reichstag), a Casa do Povo Alemão, 


 à Torre de Brandenburgo (Brandenburger Tor), 

atravessou a av. Unten den Linden (sob as tílias) com a Opera, a Universidade, a ilha dos Museus, a Dom (catedral de Berlim),

 o Memorial à II Grande Guerra e a Marienkirche,

 indo findar na dita Praça junto à Antena da Televisão (Funkturm Messe Berlin) com uma altura máxima superior a 300 metros.


Dirigi-me, após, para a Ilha dos Museus, passando ao largo da Rathaus, e parando para uma foto junto à Fonte de Neptuno.
Uma vez na Ilha, visitei o rio Spree, onde era convidativo dar um passeio de barco.


Vistei também todos os Museus da Ilha, começando pela da Arte Alemã.

Demorei-me um pouco no Pergamonn Museum e no Neues Museum que me pareceram ser mais interessantes que o Bode. 
Para tal comprei o Museum Pass Berlin que permite ainda visitar outros museus. 


Almocei já tarde junto à Alexanderplatz num restaurante de comida alemã - peixe (arenque) com batata às rodelas, carne de porco assada com couve branca. Pena estar um pouco enjoativo.

Regressei, após, no autocarro 100 à Kudamm e visitei ainda lojas de rua, bem como os Centros Comerciais Kadeve e Europa Center. Neste último funcionam até tarde vários restaurantes, alemães, o italiano Valpiano, e um bar irlandês, para além ainda de outros. O bar irlandês estava sempre animado.

No dito centro era ainda visível um pedaço do muro de Berlim e na a Almôndega de Água que funcionava como relógio de água.


2.º dia
Dirigi-me a um posto de venda de bilhetes de espetáculos existente no largo junto ao ZOO onde é possível comprar bilhete para espetáculos à noite. As opções eram várias, desde o Las Vegas in Berlim na Frederichstrasse, a uma exibição da Sinfónica.

A seguir ,e após comprar de novo bilhete de transporte, apanhei o Metro para a Potsdamm Platz. Aí, está reconstruída totalmente a cidade em estilo moderno, em que sobressai o Edifício chamado da Sony, mas que é utilizado por outras empresas como a farmacêutica Sanofi.

Perto, fica o edifício da Sinfónica

 e o Kulturforum. 

Visitei também os Museus inseridos neste, utilizando o Museum Pass. A Gemalde Galerie que contém quadros de pintores alemães e holandeses como Durer, Cranach e Van der Heiden é talvez a mais interessante.

Voltei depois à Kudamm, onde almocei já tarde num restaurante italiano junto ao Centro Comercial Kadeve tipo Oktoberfest. 
Já à noite, apanhei o Metro para a Frederichstrasse, a dita zona de espetáculos. 
No final, visitei ainda o Check Point Charlie, o que só foi possível após tomar ainda o Metro para a estação do mesmo nome: foi o local onde durante anos se fez o controle de circulação de pessoas entre a zonas ocidental e oriental, mas que felizmente findou pouco antes do muro de Berlim ter sido derrubado pelo Povo Alemão.

3.º dia
Comprei de novo Tagestkarte agora para as zonas A-B-C e parti cedo para Potsdamm, utilizando o combóio (Bahn) RE1 que passa no ZOO, com destino a Brandenburg.
Saí em Park Sans Souci. A entrada para o Parque é um pouco à frente, onde fica próximo o Neues Schloss que visitei por fora.

Tomei, a seguir, o autocarro que passa à esquerda com destino a "Auptbahnoff" e saí junto ao Schloss Saint Soucis (sem inquietação).
 

Em Potsdam, o Sclhoss Cecilianoff, onde foi celebrado a Conferência em que se acordou dividir Berlim no final da II Grande Guerra, pareceu-me não justificar uma visita.
Retomei o autocarro já referido, tendo saído próximo da Dom (catedral) de Potsdam.

 Visitei ainda o Bairro Holandês que é próximo, e cujas casas têm telhados mais inclinados que o normal.



Visitei no caminho a igreja de S. Nicolau que é católica.
 Retomando o mesmo autocarro, saí junto à estação de comboio principal de Postdam e regressei a Berlim no combóio que tinha utilizado para a ida, o qual atravessa o Sul de Berlim, zona de rios e vivendas, e tem paragem em Charlottenburg onde saí.
Tomei então o autocarro 309, pois o o Palácio (Schloss) do mesmo nome, ficava ainda um pouco distante da dita estação.

Visitei ainda o Museu Berggruen, próximo deste último Schloss, utilizando o Museum Pass. 
Berggruen foi um patrono de Picasso, pintor que lhe cedeu vários quadros que se vêem no dito Museu, entre os quais o de uma Cabeça de Mulher que é tido como percursor do cubismo. 



4.º dia
O Museu Judaico que parece um forte e a Nova Sinagoga, com uma rica cúpula dourada. 
O Museu Técnico Alemão com vários aviões da II Grande Guerra, um dos quais está pousado no cimo.


E para acabar lanchar uma tarte de maça ("apfelstrudel") num café da rede Einstein. 

Pena ser tudo tão caro, incluindo a "tax city", de 3.45 €/dia, cobrada ainda a final no Hotel.

Concluindo: decerto que a Berlim não será a Berlim de "sempre", mas já enterrou grande parte dos seus fantasmas.





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